terça-feira, 31 de agosto de 2010

A casa da partida



Os três meses estão quase no fim. Tenho a sensação de que passaram a correr. Refugiei-me na rotina. Acordar cedo, deitar cedo. O cansaço é inimigo das insónias e até dos sonhos. O tempo necessário para adormecer oscilava entre os 2 e os 5 minutos. Era o tempo de pousar a cabeça na almofada e pensar: tenho sono. O cérebro só despertava umas horas depois com o despertador. Foi esconder a cabeça e esperar que o tempo fizesse o seu papel. Mas agora estou com a mesma sensação de quando corremos até ao limite das nossas forças e damos conta de que estamos exactamente no mesmo lugar. Daqui a, precisamente, duas semanas será o meu último dia de trabalho naquela agência. Vou deixar de conviver com pessoas a quem me fui afoiçoando. Vou deixar de ter um motivo concreto para acordar e pensar: tenho que dar o meu melhor. Vamos voltar à incerteza. O coração despertou. Esteve congelado durante todo este tempo, mas despertou com o mesmo batimento. Um batimento lento, inglório e castrador.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

sábado, 28 de agosto de 2010

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Não se pensa. Não se sente. Não se escreve. Não me reconheço.

Mine!

IN STORES NOW. VISIT HM.COM TO SEE MORE.

Fim-de-semana em fotos






quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Vai haver casório


A notícia chegou no correio das 9h. A S. anunciou que se vai casar. Toda a mesa ficou comovida de emoção. Eu fiquei triste de não estar presente neste, quase, jantar de noivado. Má língua. Tu querias era que um trambolho como ele te pedisse em casamento. De preferência como ele, bem anafado e com um grau de imbecilidade bem avançado. Tive a informação de que há cachucho. A noiva escolheu. Tu não sabes que já não há pedidos de casamento? Agora tu decides o dia, escolhes o anel e depois enfias o anel no dedo como se fosse um pechebeque qualquer. Vamos aos noivos. Já estou a imaginar o cenário do casório. Tudo bem piroso. E tenho o pressentimento de que o noivo vai de beje. Ou talvez, de azul bebé. Palpita-me que a noiva também vai de beje. Ou com qualquer coisinha castanha ou vermelha. Abomino. Noiva, que é noiva vai de branco. Tenho dito. Dizem as más línguas que vou ser convidada. Imaginar-me a assistir a tanta falsidade e infelicidade juntas parece-me um cenário pouco provável. A inveja é uma coisa tão feia. Felicidades aos noivos e que tenham muitas crianças.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A lealdade é tudo

Ontem recebi uma sms que dizia assim: "Olá! Tudo bem? E que tal um jantar amanhã em Coimbra? beijinhos"

Até aqui tudo normal. Mas eu não estaria aqui a escrever-vos se o rementente da sms não fosse a S. E quem é a S.?

Então, a S. foi uma amiga dos tempos de faculdade. E, digo foi porque para mim não passa de uma estranha. Eu podia fazer de conta que está tudo como sempre, e até ia jantar com ela e estava tudo muito bem. Mas não, a minha resposta foi negativa e ausência de resposta dela mostra em que ponto a nossa "amizade" está.

A S. é uma mulher bonita, com capacidade para ter sucesso profissional, saúde, tinha amigos, tudo. Mas atrelada a ela tinha um namorado. Um trambolho para ser mais exacta.

A meio do curso resolveu ir viver com o namorado e depender financeiramente dele. Isto nunca correu bem e não era com ela que ia correr. Eu avisei. Mas pronto, mais vale aprender tarde do que nunca.

Chegamos a um ponto em que todos os dias nos batia à porta banhada em lágrimas que estava farta, que não aguentava mais. Histórias do arco da velha, que não vale a pena contar aqui.

Um dia cansada de a ouvir disse-lhe: De que estás à espera para sair de casa?

Ela lá saiu. Passou dois meses a viver em nossa casa.

Entretanto, um dia aparece lá em casa com o trambolho. Não tem coragem para dizer que voltaram a namorar, e aparece com ele lá em casa como se nada se tivesse passado.

Isto para mim é uma tremenda falta de respeito e de lealdade. Eu não consigo relacionar-me com pessoas assim. Quando me faltam ao respeito, quando não são capazes de assumir o que fazem eu corto o mal pela raíz. Limito-me ao essencial. Essa pessoa não passa de um conhecido e raramente isto tem volta.

A questão aqui não é ela ter voltado a namorar com ele. porque isso não me diz respeito. Quem sofre é ela, quem deixa de ser feliz é ela. A questão aqui é eu servir para o mau e não servir para o "bom". No meio disto tudo só sinto pena dela. Porque perdeu amigos, perde todos os dias uma oportunidade de ser feliz.
Um dia se voltar a precisar de mim, eu não vou lá estar. Comigo faltem-me com tudo, menos com a lealdade.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Este carro transpira glamour

(Mercedes 230 SL)



Imagino-me a conduzi-lo. Assim, branco é ainda mais lindo.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O que se passa por aqui


- O trabalho chato acabou.(yeahhhhhhhhh)

- Hoje fiz o primeiro atendimento a clientes. ( yeahhhhhhhhhhh)

- Hoje almocei sozinha. (yeahhhhh)

- Tenho 530 emails para ver e, por isso, acho que vou deixar a caixa assim cheia. ( yeahhhhh)



* também há coisas mais chatas, mas essas convém esquecer.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Agosto sempre foi assim!



Praia. Família. Bolas de berlim. Mergulhos. Sol.


Este ano temos: trabalho.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A culpa é dos pinos!


Cenário: Bomba de gasolina. Chego eu à bomba de gasolina, tudo ocupado. Espera lá. Está ali uma livre. Marcha atrás, e lá vou eu. Oiço um barulho estranho. Olho para o lado, aparentemente tudo bem. Saio, oiço a seguinte coisa: A bomba 5 está fora de serviço. F%&#@! E entretanto reparo num pino mesmo colado à trombinha do meu BU. Mas neste momento ainda não tinha tomado consciência do acontecimento. Tiro o carro. Vou pagar. Oiço o empregado: oh não sei quantas vai pôr o pino no sítio. Fez-se luz na minha cabeça: o barulho foi o teu carro a arrastar o pino! F%&#@, mais um risco. Ele já tem poucos é por isso! Aqui o culpado foi o pino! E 90% dos riscos que o meu BU ostenta são da responsabilidade dos azelhas que povoam estes nosso país. Juro.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Não gosto #3


Do preconceito!

sábado, 7 de agosto de 2010

Há que arriscar


Vai chegar o dia em que vamos ter que arriscar, que vamos ter que pôr o medo de lado. Mesmo depois de uma grande cabeçada, chega o dia em que a vontade supera o medo. E, por isso deixa-te de medos e de arrependimentos e deixa que a vontade supere o medo. Mostra-te confiante e dá uma oportunidade a ti própria de seres feliz. Ninguém quer sofrer, e quem já passou um mau bocado como tu e eu e metade do mundo, tem medo. Mas mesmo assim, chega o dia em que voltas a acreditar. Tudo tem uma razão para acontecer, as coisas boas e más.Aprendemos a valorizar mais o que nos faz bem e quem nos faz bem. E, memo depois da maior cabeçada da minha vida, aqui estou eu a dizer para acreditares, e convicta que um dia destes sou eu quem volta acreditar. Não podemos deixar que o medo nos deixe paralisadas a ver a vida passar. Pelo menos até à próxima cabeçada, não podemos deixar de arriscar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Recomendação

Gosto do Avant Rue Cambon e da Jny. E parece-me que vocês também vão gostar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Wish me luck!


Amanhã pode ser o início de uma coisa boa. Vamos torcer para que corra bem.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Violet inanimado




O meu violet morreu. Liguei-o e iniciou sessão normalmente. De repente, desligou-se e nunca mais arrancou. Enquanto eu constatava e reclamava do sucedido, ouve-se:


Os computadores são como os homens.Quanto mais bonitinhos, mais problemas dão.

Aqui fica o conselho.