sábado, 31 de julho de 2010

Traquina


Eu - Não faço mais contigo!

Afilhado - Fixe!

(Esta conversa acabou num ataque de cócegas)


Amanhã vai ser um dia duro. Dia na praia com criança não é pêra doce, estamos no fim do dia e ainda não parou um segundo. Tenham pena de mim, imagino-me a ir buscar baldes de água mil vezes no dia todo, fazer quinhentos castelos de areia e afins.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

"Chover no molhado"


Já ando para vir cá falar disto há imenso tempo, mas às vezes falta-me a inspiração e disponibilidade física e mental para vir cá escrever coisas mais complicadas. Não descobri a pólvora, mas cá vai. Venho falar sobre a paixão/ "amor" forçado. É que todos os dias eu assisto a este fenómeno.

Faz-me confusão que alguém ache, e queira acreditar a todo o custo que está apaixonadíssimo e que conheceu uma pessoa fabulosa, quando qualquer pessoa vê que tudo não passa de uma enorme carência e medo da solidão, associados a um interesse casual. A paixão não contempla a ausência compreendida. O estar sempre, por vezes, não chega. Com o tempo aprendemos a dar valor a outras coisas e qualidade sobrepõe-se à quantidade dos momentos. Aprendemos a aceitar as diferenças. Mas na paixão não, é tudo vivido intensamente. Por isso, insistir no que não existe é fraqueza, é chover no molhado, é meio caminho andado para mais uma cabeçada.


Outra forma de forçar a paixão/ amor é prolongar relacionamentos que acabaram. Nós sentimos quando acabou, e quanto a isso não tenho dúvidas. A dificuldade está em admiti-lo. E depois só temos dois caminhos : ou continuar infelizes ou lutar para sermos felizes. Acredito que só somos realmente felizes quando gostamos verdadeiramente. E também é possível sermos felizes sozinhos, aí falamos de outra coisa.


Mas o mais complicado e assustador deste tema, é que parece-me que anda meio mundo a viver desta maneira. E eu pergunto: são felizes?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Eu ando a tentar


Andamos a ver se a vida sedentária não faz grandes estragos e por isso temos um plano diário que inclui pelo menos uma caminhada de 15 minutos diária. Coisinha pouca, tipo duas ou três voltas ao prédio. Há falta de melhor, bem bom. Para ser sincera não aguento muito mais que isso, ao fim de 10 minutos começo a perder a voz e a ter dificuldade em respirar. Sorte de quem tem dinheiro e limita-se a ir ao spa por o rabo para o ar e esperar que alguém lhe faça uma massagem ou lhe sugue a celulite. Eu e o exercício físico não somos grandes amigos. Hoje para além dos 15 minutos, consegui fazer 15 abdominais! tantos? Isso é muita fruta. Gozem à vontade, mas já estou aqui que nem posso. Vida difícil a dos pobres.


Só mais uma coisinha, há precisamente um ano estava em Roma debaixo de 40 graus e isso sim, é uma maneira simpática de perder peso. Este ano trabalhas todo o Verão e ficas-te mesmo pela Invicta.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Tójúlio

A coisa mais ternurenta que posso chamar a alguém é: tójúlio. E não, não estou a brincar.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O inconsciente é tramado


O meu insconsciente anda a tramar-me. É preciso lembrar-me que o problema ainda lá está? Posso fazer de conta que já passou e que ando feliz e contente?! Dá-me licença?! É que sonhos destes todos os dias já chega.

Como nasce um grande amor

Apaixonei-me pela Bimba & Lola esta tarde, e para selar o nosso amor comprei dois parzinhos de sandálias. Umas iguais a estas e outras baixinhas. Lindas, lindas. Quer-me cá parecer que esta relação veio para durar. Tive que fugir para não trazer a loja toda.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Está um bocadinho mal disposta

Será que foi dos doces conventuais que eu enfardei hoje? será?
Daqui a nada será: " tu não andas, tu rebolas".

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Não gosto # 2


Este não é bem " não gosto", é mais detesto. Dá-me cabo dos nervos. Estar a falar com uma pessoa e equanto esta diz : " olha, sabes aquilo?" (cacetada no braço/ombro) e "aquilo?!" (cacetada no braço/ombro). Ao fim de duas ou três vezes eu fico má, muito má! Enerva-me, mas como diz a minha mãe : " há muita coisa que te enerva". Engraçadinha, a minha mãe.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Não gosto # 1


Não gosto de falar ao telefone. Fico retraída. Manias. Mais uma, entre muitas. Um dia destes conta mais.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Crescemos a imaginar que vamos ver os nossos pais a envelhecer, que vão estar ali para cuidardos netos, nem imaginamos sequer, que um dia nos podem faltar. Mas às vezes a vida prega-nos partidas e leva-os cedo demais. Quando nós ainda precisamos que nos chamem à atenção e de colo. Talvez precisemos sempre, mas aos 23 é cedo demais. Ver uma pessoa com quem crescemos e de quem gostamos muito passar por isto, custa muito.

sábado, 17 de julho de 2010



" Há várias semanas que estamos assim os dois separados, cada um para o seu lado, tu deitado na tua cama ou em camas de hotéis, quem sabe, a desejar secretamente o meu corpo em cima do teu, ou a tentar esquecê-lo, e eu a lamber o sal que me escorre pela cara, a agonizar, literalmente a a agonizar de saudades tuas, com saudades da tua voz que me embala, da tua mão a aconchegar-me os lençóis junto ao pescoço, com o mesmo cuidado e carinho com que me davas a mão ou entravas dentro de mim e me agarravas como se fosse tua. E era, sempre fui tua. Só que tu não acreditavas, ou não acreditaste que fosse possível. "

MRP

quinta-feira, 15 de julho de 2010

terça-feira, 13 de julho de 2010

A modos que: farta!



Falo do trabalho. Sim, aquele que comecei há menos de um mês. Não, não estou chateada por receber dinheiro ao fim do mês. Sim, nem toda a gente tem essa sorte. Sim, vai ficar bem no meu currículo três meses a trabalhar naquela instituição. Quanto a isso estamos de acordo. Vamos às coisas más. Já vos tinha dito que o trabalho é chato. Há dias que é melhor um bocadinho, mas tudo dentro do chato. O meu colega às vezes irrita-me tanto que me apetece mandar-lhe um berro. Respira. Amanhã há nova tarefa. E não é que é mais chata que a anterior? Pois, é triste mas é verdade. E podíamos fazer tanta coisa interessante se não fossem os manda-chuvas lá da direcção. Sinceramente, acredito que daqui a uns dias vos venho informar que fui tranferida para a palhota mais longínqua do distrito de Aveiro, e que preciso de acordar às 6 da manhã. Vão por mim. Só passou um mês e já estou farta. Eu já sabia que me canso rápido das coisas. Que sou muito insconstante. Que hoje quero tudo e amanhã já não quero nada. Mas continuo a achar tudo muito precoce e isso assusta-me. Fazer isto o resto da vida não é para mim. Hoje, quero que Setembro chegue rápido para me meter num avião, e pensar que amanhã o despertador não toca às 7 da manhã e o trabalho chato não me espera.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Faz falta sentir!

Gosto de pensar que vivo bem assim. Gosto de pensar que não preciso de ninguém para ser feliz, e de facto, não preciso. Claro que não estou a falar de amigos e família, porque sem esses ninguém é feliz. Desses precisamos todos, sem excepção. Falo de um namorado/amigo/affair. Até costumo dizer que uma relação séria é castradora, e muitas vezes é. Muitas vezes deixamos de viver muita coisa por estarmos presos a alguém. As nossas escolhas são influenciadas pelo que esperamos de outra pessoa. É certo que a partir do momento em que assumimos um compromisso, a vida muda. Já não estamos sozinhos, e não podemos descartar da nossa vida a pessoa a quem prometemos tudo. Mas também acredito que o que tiver de ser, será. E que não são os quilómetros, as opções de vida, e tudo que uma escolha possa acarretar que sejam capazes de acabar com as coisas que realmente valem a pena. E, por isso admiro aqueles que têm coragem de fazer as suas escolhas sem recearem que os acusem de egoístas. É na ausência que o amor se torna mais forte. É nas saudades que sentimos, que vemos o quanto gostamos de alguém. Na minha modesta opinião, de quem não sabe nada destas coisas, o que falta a muita gente é sentir saudade de quem gosta. Encaro a saudade como uma coisa boa. Mas há que distinguir saudade, de rotina e de carência. Fica aqui matéria para outro post. Voltando ao estar bem sozinha, há dias em que o toque, o cheiro e o sentir fazem muita falta.

domingo, 11 de julho de 2010

A felicidade mede-se no olhar

Só no olhar a felicidade é genuína. O brilho dos olhos é diferente. Quer seja longa ou breve, a certeza de que é verdadeira ninguém nos tira. Não se voltou a ver brilho. Só há brilho com felicidade. Há felicidade sem brilho?


* A inspiração do post veio
daqui.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O pior deste calor


É ficar com as pernas e os pés que mais parecem quatro. Para além do lado estético, sinto tudo a latejar. Pronto, era só isto.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sou má, eu sei!


Hoje a veia de cascavél está especialmente aguçada. Ri-me com a desgraça dos outros. Isso é feio, Lady Passion. Azaruxo! Ri-me e não me arrependo. Continuando na má língua e nos maus princípios, ao advogadozinho de meia leca que me fez correr e conduzir feita doida para nada, informo-o que isto vai custar-lhe caro. Sabe aquele segredo que eu, supostamente, não sei e que é segredo de Estado? Pois, esse mesmo. Vou contá-lo à parte interessada (não vou nada, vai dar-me mais gozo usá-lo noutra circunstância). Pronto e, com isto, acabei no MAC a comer um gelado.

domingo, 4 de julho de 2010

TPM



Desta vez esta desgraçada atacou como nunca. É uma dor de cabeça insuportável. Irritabilidade. A sensibilidade no máximo. Dói-me tudo e mais alguma coisa. Só me apetece dormir. Humpft. Aguardam-se dias melhores.

sábado, 3 de julho de 2010

Balanço da tarde





Foram duas horas de conversa. Houve espaço para lágrimas e risadas. Houve espaço para o amor e desamor. Houve perspectiva de uma viagem. Nada que eu já não soubesse. Mas às vezes é preciso ouvir mais uma vez. E sei que quero e mereço muito mais que isso. Tudo que seja menos de tudo, a mim não me chega. E as saudades e as fraquezas são momentâneas e não o contrário. O que eu preciso é olhar mais à minha volta e dar valor a quem me dá valor. E acima de tudo, não esquecer de me valorizar. Procurar fazer mais vezes o que me faz feliz. Agora resta assimilar isto tudo e pôr em prática. Esqueçam os posts tristes, lamechas, sofridos, saudosos. A partir de hoje, a bandeira é ser feliz. O passado está morto e enterrado.




In my dream the Impossible became Possible

quinta-feira, 1 de julho de 2010