Do lado de cá aprendo a viver sem a tua presença, mas há dias em que me sento e encosto a cabeça ao muro que nos separa e tento ouvir a tua respiração. Também ouves a minha?

Das saudades

Há sempre aqueles momentos em que elas voltam.
Invadem o coração de forma silenciosa mas com força suficiente para abalar toda a determinação com que as explusei da ultima vez. O coração fica apertado, o nó na garganta vai ganhando força. Já não há consolo para elas, essa possibilidade ficou perdida nas palavras...

Estou a escrever-te não para recuperar o irrecuperável, nem para desculpar ou pedir desculpa. Mas para te contar uma história. Quando me deste a mão pela primeira vez, senti-me a congelar. Foi inesperado, senti um arrepio doce que não me deixava largá-la. Quando me disseste que querias ir jantar comigo a Coimbra fiquei incrédula. Pensava: mas isto está mesmo acontecer? Foi boa a sensação de fazerem uma centena de quilómetros para jantarem comigo, quando mal me conheciam. Só para estarem comigo. Foi nesse dia que as coisas ganharam forma, que eu tive a certeza de que não queria fugir. Apesar do medo, eu queria deixar-me levar. Vires de Bragança de propósito só para estares comigo umas horas, foi a maior prova de dedicação que me deste. Quando dei por mim estava no carro a caminho de Vila Real. Foi um dia fantástico, passear de mãos dadas e matar saudades. As trocas de carinho e as promessas de que queríamos isto os dois eram mais que muitas. Chega a passagem de ano, um dos desejos é que as coisas continuem a correr bem e a certeza de que gostava cada vez mais de ti. Nunca pensei que aquele beijo fosse o último. Ainda hoje não consigo perceber o que nos aconteceu. Acredito que certas coisas ainda mexam contigo, mas a maneira como deixaste que o que se passou entre nós morresse e deixasse de ter significado foi o mais duro de encarar. Todas as diferenças das quais nos ríamos, tornaram-se apenas diferenças. Não queria que as coisas tivessem tomado esta proporção, há coisas que nunca deveriam ter sido ditas. Não ganhamos nada com elas e só nos magoaram e deixaram-nos mais longe daquilo que fomos. Eu acreditei e queria muito que as coisas tivessem resultado entre nós. Acreditava que querias estar comigo e deixar o passado lá atrás, com o devido carinho que tens por ele mas lá atrás. Apesar de todos estes maus momentos eu achava que tinhas um carinho especial por mim, mas que de facto este não era o momento para as coisas se proporcionarem. Tinhas que organizar as tuas ideias e sentimentos. Mas não… Tenho pena…

Domingo à noite

O Domingo é o dia da semana mais propício a melancolias.
No primeiro ano da faculdade, era o martírio de pensar que acabou o fim-de-semana e que Coimbra esperava por mim. Nunca percebi muito bem este meu drama, sempre me senti bem em Coimbra mas a hora de sair de casa era terrível. Enfim...
O Domingo é aquele dia em que ficamos em casa a vegetar, ficamos horas no computador, lemos, vemos tv,... E depois chegam os pensamentos que nos deixam melancólicos. Apercebemo-nos do que nos faz falta! O que nos faz falta? Faz-nos falta um emprego, carinho, amor, objectivos. Sinto falta de me sentir leve! É por isto que não gosto de Domingos!

Quando pousar a cabeça na almofada, as lágrimas vão voltar a cair. Mais uma vez, elas vão cair. Não digo que é a última vez que elas vão cair, mas é a última vez que eu deixo que me faças chorar . Eu posso chorar por mim mas pelo teu desprezo, nunca mais!

Hoje só precisava disto

Colo e mimo!

Que grande m*rda!

Vou-me atirar da ponte!

Justin Chambers- CK

O perfume é bom?
resp: não sei ( isso interessa?)
Embora a imagem fale por si, só uma coisinha a acrescentar: este senhor é qualquer coisa! E aquela mão na orelha? uiiiiiii

ps- acho que vou ali ver mais um episódio da Grey!

Constatação #2

Conclusões + Conclusões = 0

Quando achamos que descobrimos a resposta para as coisas, vem alguma coisa e muda as perguntas!

Afinal não sabemos nada de nada!

Finalmente

ENTENDI!

Do filme

O filme é muito bom. Tenho a dizer que foi dos melhores filmes que vi nos últimos tempos. Faz-nos pensar! Quando decidimos viver sem nos agarrar-nos a nada nem ninguém a vida pode correr-nos bem até determinada altura, mas chega o momento em que a vida nos prega uma partida. Chegamos a casa e não temos ninguém e naquele dia apetecia-nos um abraço, alguém a quem contar como correu o dia... Como dizia o nosso George no filme, só sentimos medo e dúvidas quando estamos sozinhos. That's true.
No entanto, como diz a teoria da mochila vazia quanto mais coisas e mais pessoas temos à nossa volta e que estão dependentes de nós, mais pesado é o fardo. As decisões são mais difíceis de tomar. E a dificuldade da vida talvez seja mesmo esta: encontrar um lugar entre estes dois. Ninguém quer ficar sozinho eternamente mas também querer ficar parado, no meio do caminho, e sem sonhos é voar demasiado baixo.

Hoje há cinema

Hoje o programa é uma ida ao cinema ver : "Nas Nuvens" com o nosso querido George!

Já li boas críticas, amanhã dou o meu veredicto!

ps: Pelo menos boas vistas não vão faltar!;)