terça-feira, 13 de julho de 2010

A modos que: farta!



Falo do trabalho. Sim, aquele que comecei há menos de um mês. Não, não estou chateada por receber dinheiro ao fim do mês. Sim, nem toda a gente tem essa sorte. Sim, vai ficar bem no meu currículo três meses a trabalhar naquela instituição. Quanto a isso estamos de acordo. Vamos às coisas más. Já vos tinha dito que o trabalho é chato. Há dias que é melhor um bocadinho, mas tudo dentro do chato. O meu colega às vezes irrita-me tanto que me apetece mandar-lhe um berro. Respira. Amanhã há nova tarefa. E não é que é mais chata que a anterior? Pois, é triste mas é verdade. E podíamos fazer tanta coisa interessante se não fossem os manda-chuvas lá da direcção. Sinceramente, acredito que daqui a uns dias vos venho informar que fui tranferida para a palhota mais longínqua do distrito de Aveiro, e que preciso de acordar às 6 da manhã. Vão por mim. Só passou um mês e já estou farta. Eu já sabia que me canso rápido das coisas. Que sou muito insconstante. Que hoje quero tudo e amanhã já não quero nada. Mas continuo a achar tudo muito precoce e isso assusta-me. Fazer isto o resto da vida não é para mim. Hoje, quero que Setembro chegue rápido para me meter num avião, e pensar que amanhã o despertador não toca às 7 da manhã e o trabalho chato não me espera.

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